Bienal Incerteza Viva

A 32ª Bienal de São Paulo: Incerteza Viva é resultado do envolvimento de vários personagens que de forma coletiva expuseram e concretizaram um pensamento artístico. Que com a curadoria de Jochen Volz e dos cocuradores Gabi Ngcobo (África do Sul), Júlia Rebouças (Brasil), Lars Bang Larsen (Dinamarca) e Sofía Olascoaga (México), reuniram aproximadamente 340 obras de 81 artistas e coletivos e procurando refletir sobre as possibilidades oferecidas pela arte contemporânea para abrigar e habitar incertezas.

A arte “construída de ideias”, pelo menos neste evento tem papel fundamental de provocar a interação, ou melhor, a ação propriamente dita, seja intelectualmente através da reflexão e manipulação visual, seja pelo ato de tocar e sentir toda textura plástica que o artista quis passar. Propondo assim realidades  em nosso meio que reflitam discussão ao ponto das Incertezas.

A Incerteza Viva se constrói como um grande jardim, onde a combinação de ideias e formas físicas que interagem de uma forma harmônica. Reconstruindo todo um conceito de saber que temos, e construindo um novo, e instigante visão a respeito do que achamos que sabemos.

Muitas obras abordam diretamente a natureza e seu processo biológico, botânico ou alquímico: o laboratório de cogumelos criado por Nomeda e Gedeminas Urbonas; os desenhos, filmes e colagens desenvolvidos por Carolina Caycedo a partir de uma pesquisa sobre barragens e hidroelétricas, ou a instalação com projeções e experimentos fisico-químicos de Susan Jacobs. Ao mesmo tempo, um olhar sobre narrativas históricas norteia as pinturas de Mmakgabo Helen Sebidi; a apresentação inédita de um recorte dos arquivos do coletivo Vídeo nas Aldeias; a obra de Lais Myrrha sobre modos construtivos indígenas e urbanos, e a escultura de Rita Ponce de León, para citar alguns exemplos.

32ª Bienal de São Paulo – 'Incerteza viva'

Quando: de 7 de setembro a 11 de dezembro
Dias de visitação: terças, quartas, sextas, domingos e feriados das 9h às 19h (entrada até as 18h); quintas e sábados das 9h às 22 (entrada até as 21h); fechado às segundas
Onde: Pavilhão Ciccillo Matarazzo, Parque Ibirapuera (Avenida Pedro Álvares Cabral, s/n - Vila Mariana - Entrada pelo portão 3)
Curador: Jochen Volz
Cocuradores: Gabi Ngcobo, Júlia Rebouças, Lars Bang Larsen e Sofía Olascoaga
Entrada: gratuita

Como chegar até o Bienal:

Funcionamento: 5h às 0h
Pedestres: Portões 2, 3, 4, 6, 7A e 10
Metrô: As estações de Metrô próximas são Santa Cruz (Vila Clementino), Vila Mariana, Ana Rosa, Paraíso, Brigadeiro, que funcionam de segunda a domingo das 6h às 0h.
Ônibus: Há muitas linhas de ônibus que servem a região.
Veículos: Portões 3 e 7A (bolsões de estacionamento – Zona Azul)
Mobilidade Reduzida: Estacionamento Zona Azul por 2h. Dias úteis das 10h às 20h, sábados, domingos e feriados das 8h às 18h.